A China continua a usar de medidas repressoras quando discorda das ideias dos seus artistas e intelectuais. Se bem que não seja novidade, é, no entanto, lamentável que uma das mais importantes e promissoras economias do mundo, não se empenhe na defesa dos direitos fundamentais dos seus cidadãos. Falamos aqui da liberdade de expressão. Desta vez foi o escritor Liao Yiwu que se viu impedido de sair do país para apresentar na Austrália o seu mais recente trabalho. Liao Yiwu é um escritor polémico já que as suas obras continuamente desafiam a censura da ditadura chinesa e falam abertamente da violação dos direitos humanos naquele país. Frequentemente os seus livros são mal recebidos pelo governo que, rapidamente, censura e proíbe os seus livros. Em 1989 escreveu um poema, Massacre, em que condenou as mortes da praça de Tiananmen, por parte do governo chinês. Por isso esteve preso 4 anos. Agora, volta a correr risco de ser preso com a sua obra, God is red, "uma história secreta de como o cristianismo sobreviveu e floresceu na China comunista." Apesar de todos os obstáculos, Liao Yiwu não desiste da sua escrita mesmo que esta lhe possa custar a liberdade. Em defesa da liberdade de pensamento, da palavra que é poder, refere: “Eu sou um escritor e nunca me considerei um dissidente político. Para ganhar e preservar a nossa liberdade e dignidade, não há outra forma que não seja lutar.” Refira-se que Liao Yiwu não tem nenhuma obra traduzida para português. |
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